Vegan Meal Ideas for Pizza Nights on a Budget

Are you a pizza lover on a budget and looking for vegan meal ideas to enjoy on pizza nights? Look no further! In this blog post, we’ll share a collection of mouthwatering and budget-friendly vegan…

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Proibido sonhar

Estava tudo tão bem. Um café com leite, cereal, pão com manteiga.

Consegui cagar em menos de dez minutos hoje. Me arrumei com folga e sai. Cheguei no ponto e o ônibus logo veio. Não estava cheio. O transito fluiu. Cheguei na hora certa no prédio onde trabalho. Seu roberto me deu um bom dia de sempre. Nessa manhã, bem efusivo. “O tricolor meteu três, três!” disse orgulhoso, como se ele mesmo os tivesse feito. Entrei no elevador logo de primeira, apertei o quatro. Plim. Meu andar. Caminho para meu cubículo entre “bom dia”, “Como vai?”. Alguns outros tricolores felizes pelo caminho. Nem gosto de futebol, mas as convenções estão ai. Botei a mochila do lado de minha cadeira. Liguei meu computador. As planilhas e relatórios do dia anterior tinham sido aprovadas, sem retrabalhos. O café que a empresa serve estava no ponto. Dona Déia do RH distribuindo simpatia e Bom-bom. Antes mesmo que eu solicitasse as informações necessárias para dar continuidade ao meu trabalho; Diego aparece e me entrega o material. Tudo esmiuçadinho. Antes das onze da manhã, já dei conta de muita coisa e estou com uma certa folga. Me dou ao luxo de passar algum tempo navegando pela internet. Sites de hunor, música, notícias, e-mail pessoal. Chega o meio dia e o relógio estomacal funciona “Suíssamente”. Na copa o micro-ondas, que todos os dias tem fila, estava desocupado. Logo esquento minha comida — nem preciso segurar a tomada com mal contato na parede. Desço para o refeitório. Silêncio, TV desligada. Um céu. Termino de comer. Ainda dá tempo para um cafezinho. Volto para meu cubículo. Pego a segunda parte de relatórios e planilhas. Aquela gostosa do marketing passa por mim, dá um oi, diz que sexta vai rolar um happy hour “…no bar do Pato ali na esquina da Beltrão com a Ten. Aranha.” Diz isso tudo com aqueles lábios finos…rosas…deliciosos. Os óculos pendurados na gola da camisa. Um fetish. Se ela soubesse os sonhos que tenho com ela! As horas que passo a imaginar.

Termino os relatórios as quatro horas. Seu Euclides o gerente, os recebe, passa o olho. Diz que está tudo O.K. Olha as horas no Rolex encerado. “São quatro e meia da tarde. Pode ir garoto!” Ouço isso e meus olhos brilham. Disfarço o sorriso. Vou até minha mesa, pego minha mochila num pulo só; sem pestanejar. Desço. “Até amanhã, Seu Roberto!” — “Até amanhã garoto.” O ônibus chega. Tem lugar para eu sentar. Chego no meu bairro em menos de trinta minutos. Passo no mercado local, compro algumas coisas para a casa e para comer. Vou caminhando até em casa. Subo pelo elevador. Hoje funcionando; “Parece que foi consertado.” — Penso. Abro minha porta. Boto as compras na cozinha. Vou até a sala, jogo a mochila no sofá. Vou direto para o banheiro tomar um banho. Passando pelo meu quarto me vejo ainda deitado, dormindo…

Acordo…

Levanto. Vejo que meu cereal acabou. Tem pouco café e o pão na mesa está cheio de formigas. Vou até a pia para pegar agua para fazer um café…Correndo. A água sai barrenta, engasgando na torneira. Olho o relógio na parede. “Caralho, já?”

Não deu pra tomar banho. Me visto na pressa. Desço oito andares. O elevador está empacado. Quando estou quase chegando no ponto o ônibus passa. Sou obrigado a correr, gritar, fazer sinal. Por pouco eu o perco… Lotado. Vou espremido nos degraus. Colado na porta de entrada. E vai ficando cada vez mais cheio. Tudo parado na marginal. Sem falar no calor que faz. Desço no meu ponto, corro até o trabalho, entro “varado” no prédio e nem vejo Seu roberto. “Garoto mal educado” escuto ele falar para alguém. “Puta fila.” Espero. Chego no meu andar e já recebo uma enxurrada de demandas, sem bom dia, nem olá. Minha mesa está abarrotada de papeis. Relatórios reprovados, listas com cobranças, toneladas e toneladas de alterações. É um parto para que eu consiga ligar meu computador. Tenho que chamar o rapaz da informática para ver se ele está com algum problema. As horas vão passando e tenho que ir fazendo na mão as coisas para depois passá-las para o computador. Onze horas…meio dia… “o café nem passou hoje.” Penso.

Contra a vontade de Seu Euclides paro para almoçar. Na copa o micro-ondas foi retirado para conserto. Não tenho como esquentar minha comida. Mesmo assim vou comê-la. Retiro o tupperware da mochila e constato que a comida está toda virada dentro do saco. “Aquela porra daquele ônibus cheio. Esmagou a porra do pote.” Esqueci o cartão de crédito em casa e estou com dinheiro contado para o ônibus. Não dá para comprar nem um salgado. Na copa não tem nem um biscoitinho perdido.

Volto para meu cubículo. Meu computador trava de novo. Segunda vez hoje. Mais uma vez aguardo o cara da informática. Seu Euclides me chama. Joga mais informações, e uma delas é que hoje vamos ter uma reunião as oito da noite e eu vou ter que participar. Volto para meu canto, puto da vida. A Garota do marketing passa por mim. Nem me olha. Dônidas, o camarada que trabalha ao meu lado comenta que ela me acha estranho. Comentou que uma vez ao passar por mim olhei para ela como um “psicopata-lunático-tarado-babão” — “Palavras dela!” diz Dônidas. “Dona Délia me falou.”

Corro com tudo que tenho para fazer, digitando como se não houvesse amanhã. Batem as dezoito horas. Recebo mais informações para a produção de mais planilhas e relatórios e e-mails para fornecedores. Ouço Seu Euclides me chamar. Chego em sua sala. Ele manda eu pegar as quatro pilhas de formulários em sua mesa. “Quero tudo pronto hoje!” vomita para mim… Ri para mim com bastante escárnio.

Vejo a garota do marketing saindo de baixo de sua mesa. Limpando a boca. Passa por mim rindo com aqueles lábios finos e cospe a porra de Seu Euclides em cima dos relatórios. Levanto meus olhos para Seu Euclides e vejo que em sua testa cresceram dois chifres. Um rabo balança atrás de sua cadeira. Até está mais quente. Ouço ele falar sem que sua boca se mexa. “Então, aquela reunião, é para eternidade.”

Me questiono se isso é um sonho. Ouço ele dizer que não. “Isso não é um sonho”

Acordo…

Estou coberto de merda…até o pescoço. Não estou na minha cama. A gostosa do marketing usa um uniforme de enfermeira encardido. Me dá bom dia. “É o primeiro de muitos.” Diz. “A propósito, se você dormir mais uma vez, o nível de merda vai aumentar!”

Puxa um zíper que eu não tinha visto que existia. Se despe da pele de gostosa do marketing e de baixo sai Seu Euclídes, usando uma roupa sado-masoquista. Meu nome tatuado em seu braço esquerdo, com vários outros nomes riscados ao longo.

- “Dona Janine desmarca todos os meus compromissos. Hoje tem novinho da logística “pro” almoço. Vou demorar! “ — Grita com a cabeça virada para trás, e volta me olhando com sorriso largo e babando. — “Se dormir é pior!”

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